Um pouco de Shoujo

Blog de resenhas de animes shoujo, comédias, romances, entre outros gêneros. Além de abordar também filmes, mangas e doramas.




"Denki-Gai no Honya-san" é um anime de 12 episódios, baseado no mangá de Asato Mizu. Eu diria que o anime não tem um só protagonista, na verdade diria que todos os personagens possuem sua importância nesse enredo que se passa em uma loja de mangás aos arredores da "Cidade Elétrica" (Denki-Gai, que no Japão é o nome popular de uma área comercial especializada em eletrônicos). Umio é um rapaz que trabalha meio período lá, na livraria Uma no Hone, junto com Hiotan, uma garota bonita e às vezes ingênua; a Sensei, que desenha mangás e sonha em ser uma mangaká famosa; Fu Girl, uma menina que adora zumbis; Sommelier, um homem sem olhos (?), mas bastante perspicaz; Kameko, uma garotinha que gosta de tirar fotos e por fim, Kantoku, o gerente da loja que gosta de assediar Hiotan!


O anime é de comédia totalmente nonsense com cenas hilárias e piadas de duplo sentido. Enquanto vamos acompanhando a rotina de todos os personagens na loja, vamos descobrindo como cada um é, por exemplo, a sensei, que parece não ligar para as aparências, sempre vestindo a mesma roupa, mas que na verdade se preocupa bastante com sua falta de poder feminino. Ela e Umio são mais próximos porque o rapaz está sempre ajudando-a, já que como muitos mangakás, Sensei trabalha sempre com prazos apertados! Sensei nutre sentimentos por Umio e é muito fofo ver como ela reage sempre que ele a ajuda. Outro casal da série é o gerente tarado, Kantou, e a Hiotan. Kantou está sempre assediando a moça, mas nem sempre de maneira pervertida! E o terceiro casal é Sommelier e Fu, ele é alto e musculoso e ela aparentemente frágil e baixinha, juntos são uma dupla muito fofa, já que Sommelier está sempre disposto a ajudar Fu. Já a garota, está sempre disposta a bater em Umio por achá-lo parecido a um zumbi! 

Outros personagens na série são importantes como a famosa escritora Tsumorin, por quem Umio é fã. Tsumorin já teve um relacionamento com Kantou e sua presença sempre gera um certo conflito nos sentimentos de Hiotan. Além de Tsumorin, temos Ero Hon, uma mulher que inspeciona mangás eróticos, para ver se eles estão na seção certa. Ero se dá muito bem com Sommelier, já que o rapaz sempre acerta o gosto de todas as pessoas e isso não é diferente com ela, que adora um mangá pervertido. 


"Denki-Gai no Honya-san" tem um ritmo leve e descontraído, à medida que a história avança vamos descobrindo as mais diversas loucuras de seus personagens e um pouco mais dos sentimentos deles. Uma pena que a história acaba sem dar um verdadeiro fim à história dos casais, mas é diversão garantida!

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Fazia muito, muito tempo que eu não chorava de rir com um anime! Meu Deus, “Gekkan Shoujo Nozaki-kun” é muito nonsense! Não teve um único episódio que eu não desse uma risada!

O anime conta a história de Chiyo Sakura, uma garota que é apaixonada por Nozaki e ao se declarar pra ele, ela diz que é sua fã! Porém, Nozaki não entende a declaração, dando-lhe um autógrafo e assim, Chiyo descobre que Nozaki é um conhecido escritor de mangás shoujo! A partir daí, Chiyo passa a ser sua assistente e tem sérias dificuldades de se confessar!



Outros personagens aparecem no anime e os coadjuvantes dão um show a cada episódio! Temos Mikoto Mikoshiba, um garoto que parece ser mulherengo, mas na verdade morre de vergonha das frases que fala! Mikoto também é assistente de Nozaki e é sua inspiração para ser a protagonista do seu mangá! Logo depois aparece Yuzuki Seo, uma menina totalmente sem noção, que fala o que pensa e sempre acaba magoando os outros. Depois conhecemos Kashima e Masayuki. Kashima é uma garota que na verdade parece um príncipe e todas as meninas a adoram. Já Masayuki, é o presidente do clube de teatro que Kashima participa. Eu super torço por esse casal, em que Kashima parece ser o homem da relação e Masayuki a mocinha! Outro casal invertido é o Hirotaka Wakamatsu do clube de basquete, que é mais delicado e a Seo, que mais parece um “moleque”, apesar de ter um linda voz! Em outros episódios também conhecemos mais personagens e o anime vai transcorrendo à medida que Nozaki vai se inspirando na história do mangá ou tentando entender seus próprios personagens!



Tudo para Nozaki gira ao redor das suas histórias, mas o mais engraçado é vê-lo observar os amigos para criar novos acontecimentos no seu mangá! Aliás, a bem verdade é que os coadjuvantes muitas vezes roubam a cena no anime! E tem personagem para vários gostos, dá pra ficar torcendo pelo romance de todos, que formam pares bem engraçados e muitas vezes sem harmonia alguma!

Embora seja um mangá publicado para o público masculino, “Gekkan Shoujo Nozaki-kun” , qualquer um, independente do sexo ou idade poderá ver o anime e se divertir com uma história que parodia todos os estereótipos e gêneros: shoujo ai e harém com a personagem Kashima, yaoi com o Mikoto, já que o rapaz possui traços femininos, tsundere com o Masayuki, além, é claro, de parodiar principalmente todos os clichês dos mangás shoujos!



Dessa forma, a autora brinca de construir estereótipos, nos faz rir com a inversão deles e sempre nos leva a um anticlímax divertido. “Gekkan Shoujo Nozaki-kun” possui um ótimo aspecto visual, com uma trilha sonora que até foge um pouco do padrão pop! Apesar de possuiu uma linguagem e enredo simples, é um anime muito bem trabalhado e sem dúvida agradará qualquer um que queira rir e se divertir com um humor oras exagerados, oras inteligente!

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Hase é um rapaz que tenta a todo custo ser amigo de sua colega de escola Kaori Fujimiya, mas ela o rejeita veementemente, até que depois de um tempo, Kaori conta a Hase o motivo para rejeitá-lo tanto: depois de uma semana suas memórias se apagam e ela se esquece de tudo! Obviamente o enredo me lembrou do filme “Como se fosse pela primeira vez”, mas o desenrolar é bem diferente!

Hase é um garoto realmente persistente, pois decide que irá reconquistar a amizade de Kaori toda semana, pedindo para que ela anote tudo que eles fazem juntos em um diário, assim tudo que eles fazem fica registrado nas anotações. Ao longo do anime vamos conhecendo melhor os protagonistas, Hase sempre mais animado e generoso, Kaori tímida e meiga. Juntos, os dois vão construindo uma bonita relação, enfrentando os obstáculos que aparecem. 



O anime é mais intimista, por tanto, o todo o foco é na amizade dos protagonistas e em como Kaori precisa reaprender a ter amigos e quem sabe se tornar uma pessoa menos distante. Apesar disso, destaque para Shougo e Saki que servem como apoio para Hase e Kaori, apesar de também terem lá sua história. Embora a introspecção possa deixar o anime com uma carga dramática um pouco maior, a verdade é que “Isshuukan Friends” consegue ser bem leve e sensível, abordando um tema simples, mas com obstáculos bem difíceis: a construção de uma amizade e a construção de boas memórias no período escolar.



O anime tem um traço que não é bem o meu preferido, mas visualmente, de modo geral me agradou, assim como a trilha sonora. Alguns podem considera-lo lento, mas acho que isso é bastante plausível levando em consideração as características dos personagens e o desenvolvimento deles. Resumindo: “Isshuukan Friends” cumpre bem a proposta apresentada, sendo um excelente anime, com uma ótima história.



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Hachiman Hikigaya é um rapaz com sérios problemas sociais e ao escrever uma redação que mostrava bem seu estado de espirito, sua professora, daquelas bem malucas, resolve colocá-lo no clube de “serviços voluntários”. Composto inicialmente apenas por Yukino Yukinoshita.

Yukino é uma moça muito bonita e super inteligente, mas por ter sofrido muito no passado por conta de sua beleza, se isola por completo. Logo em seguida conhecemos Yui Yuigahama, que também passa a integrar o grupo, só que ao contrário de Yukino, Yui é bastante comunicativa, porém, muito insegura, daquelas que se deixa ser capacho dos outros só pra não ficar sozinha.



Ao longo da série, o clube vai ajudando outras pessoas da escola: como um garoto que tem a síndrome da oitava série, outro que precisa ajudar o clube de tênis, Saika Totsuka (responsável pelas apelações estilo shotacon e yaoi), e até mesmo um dos mais populares da escola precisa da ajuda do clube. No entanto, Hachiman continua sendo um rapaz desconfiado, acreditando que é um urso solitário sem amigos, sendo bastante conformista com a situação. Aliás, um ponto positivo na série é a complexidade dos personagens, bem escondida e bem exposta em determinados momentos do anime.

“Yahari Ore no Seishun Love Come wa Machigatteiru” é bastante agradável, com personagens que vão se desenvolvendo ao longo da série e quando digo desenvolver não significa que eles mudam de personalidade e resolvem seus problemas, apenas aprendem com as circunstâncias. Talvez o anime não agrade a todos, mas eu gostei principalmente pelo tema abordado: a dificuldade em interagir que muitos adolescentes e até mesmo adultos possuem. A solidão, inclusive, pode acompanhar quase a vida inteira de uma pessoa, começando na adolescência e nós sabemos que os adolescentes podem ser bem cruéis quando querem! 



Enfim, “Yahari Ore no Seishun Love Come wa Machigatteiru” me agradou bastante, mas não esperem comédia de morrer de rir (a não ser pelo teatrinho yaoi no episódio 11), mas sim um anime bem sarcástico, irônico, com diálogos bem elaborados e personagens não tão superficiais.

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“Noragami” é um anime de 12 episódios que envolve sobrenatural, drama e comédia, que me cativou logo no primeiro episódio.

Hiyori é uma colegial comum que um dia ao salvar um rapaz de ser atropelado quase morre! Na verdade, além de quase morrer muda completamente o rumo da sua vida, isso porque o rapaz em questão é Yato, um antigo deus da calamidade. Atualmente Yato é um deus pobre, sem templo, sem ter dinheiro nem pra comer, que vive de trabalhos esporádicos, os mais bizarros possíveis, diga-se de passagem. Como se tudo isso não bastasse, Yato também está sem um instrumento divino, que é um espirito de humano que já morreu, mas que se transforma em arma na mão de um deus.



Hiyori depois do acidente começa a se envolver com o Yato, já que seu espirito sai constantemente de seu corpo e assim ela o acompanha, buscando um modo de voltar ao normal, tanto que está com ele quando o deus encontra um novo instrumento divino: Yukine, um adolescente que a princípio parece ser meigo, mas que esconde muita complexidade e problemas.

Ao longo do anime os três acabam se tornando grandes amigos, mesmo porque Hiyori é fundamental quando Yukine começa a fazer coisas erradas e atinge quase que fatalmente Yato. Porém, o mais interessante é saber mais sobre o passado do Yato, que já foi um deus realmente odioso e possui inimigos muito fortes. Outro ponto intrigante do anime é a Nora, uma garota que já foi instrumento divino do Yato e que hoje em dia é instrumento divino de vários deuses ao mesmo tempo, o que é considerado vergonhoso. Nora é a verdadeira vilã da história e o motivo disso está intrinsecamente relacionado com o passado do Yato.



Quanto aos personagens, Hiyori não é uma protagonista chata ou Moe (o que poderia me irritar), Yukine carrega a parte mais dramática e Yato sem dúvida é o responsável pelo alivio cômico! 

Noragami não é um anime pra ser levado muito a sério, embora possua uma carga dramática considerável, mas ao mesmo tempo é um anime leve e descontraído, com situações bem engraçadas, pena que só teve 12 episódios.

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Essa foi mais uma indicação do Eiti do blog Our Otaku life e como sempre ele acerta! Eu simplesmente amei o anime!

Yugo Hachiken é um garoto que não sabe o que fazer da vida e vai estudar num colégio interno no campo, totalmente diferente de sua vida na cidade. Não sabemos bem o motivo da radical mudança, apenas que ele possui problemas familiares e que não sabe o que fazer do seu futuro.



A adaptação à vida no campo não é fácil, novas matérias, novos amigos, uma nova vida que inclui levantar às 4 da manhã todos os dias e ser obrigado a participar de um clube. Porém, aos poucos Hachiken vai se adaptando e criando novas amizades, tantos que se apega a um porquinho muito fofo, passa as férias trabalhando na casa de uma amiga e até faz uma noite de pizza no campus! 

No entanto, o maior problema de Hachiken é com os animais, já que ele não encara a morte dos bichos com tanta facilidade e essa sensibilidade é problemática para sua sobrevivência, mesmo porque o rapaz não consegue ser vegetariano (nem eu!). O dilema percorre o anime, mas apesar de ter um fundo mais sério, “Gin no saji” é divertidíssimo e mesmo usando e abusando do anticlímax eu morri de rir todas as vezes que acontecia!



Tudo no anime me pareceu perfeito, o enredo, o bom desenvolvimento dos personagens, os coadjuvantes e seus problemas, abertura e encerramento, enfim, o anime acabou se tornando um dos meus favoritos, não só pela comédia, mas principalmente por conseguir levantar dilemas de forma simples, sem muito drama.

Pra quem quer se divertir ou acompanhar um anime no mínimo interessante eu super recomendo!

PS: tem segunda temporada que eu em breve assistirei!

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Já faz muito tempo que me torram a paciência pra ver “K-ON”! Acontece que eu não tenho muita calma para o Moe em sua essência, com aquelas garotas querendo ser fofas o tempo inteiro. Porém, devido a insistência do meu amigo Humberto, um dos criadores de conteúdos da Japanholic’s (pagina no facebook), eu comecei a assistir ao anime.

Yui é uma garota que resolve entrar para um clube de música da escola, apesar de não saber tocar nada! Logo a principio a gente vê que ela se dá bem com suas amigas que a apoiam até mesmo quando ela não tem dinheiro pra comprar uma guitarra! Pronto, esse é o enredo! A partir daí a história mostra a amizade das meninas e uma certa evolução delas em termos musicais.



Obviamente que como o Moe agrada a maioria dos otakus eu não me surpreendi com a popularidade de “K-ON”, que virou marca de diversos produtos! Para um anime que não tem foco algum ou plot consistente, “K-ON” é agradável, principalmente por ser leve e divertido, um puro produto de entretenimento.

Se eu disser que não gostei, estarei mentindo! O fato é que o Moe na sua forma mais excêntrica me irrita profundamente, principalmente por fazer de bons personagens no mínimo apelativos ou superficiais, mas eu entendo que isso é uma questão muito pessoal e que muitos não concordam comigo. Entretanto, apesar do anime não fazer meu gênero eu confesso que me diverti muito com as meninas e me peguei cantando suas músicas. A minha preferida das garotas é a Ritsu por ser a mais espontânea e engraçada, talvez até mesmo por ser a menos moe do grupo e por tocar bateria, que é um instrumento mais agressivo. Porém, para falar bem a verdade, não peguei birra com nenhuma delas, o que geralmente acontece quando vejo uma personagem moe, principalmente num harém. 



Enfim, “K-ON” é no mínimo agradável, daqueles animes que você assiste e nem percebe que está acabando, além disso, como brinde você ainda pode escutar boas músicas!


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Faz tempo que vejo as pessoas comentando sobre esse anime, principalmente sobre “White Album 2”, e na esperança de ver um bom romance, comecei a assistir!

Toya é um rapaz que namora a cantora Yuki, eles se conhecem há muito tempo, mas agora que ela está fazendo mais sucesso o tempo para se encontrarem ficou bem menor! Toya é rodeado de mulheres e como todo harém que se preze ele é um tapado que não enxerga o sentimento das garotas ao se redor. Já Yuki tenta a todo custo conciliar o tempo do trabalho com o rapaz e começa ter a ajuda de sua grande ídolo, Rina. Para piorar um pouco a situação dos dois, quando Yuki está prestes a lançar seu CD sua empresária faz de tudo pra atrapalhar seu romance, flertando descaradamente com Toya, que como bom covarde não consegue se livrar da pressão da mulher.



O anime começou de uma maneira muito boa, mas depois o harém foi me irritando, já que eu detesto ver um bando de garotas carentes atrás de um cara que não tem nada demais e lesado pra burro pra perceber o interesse delas. Além da Yuki, da empresária e da relação ambígua com Rina, ainda temos uma estudante de vestibular, uma amiga mais velha e uma mais nova atrás do Toya! 

“White álbum” tem um enredo muito interessante, mas a construção dos personagens é péssima. Toya tem sérios problemas de personalidade, se deixando levar por todos a sua volta, ficando sem saber se corre atrás ou desiste da Yuki, prolongando essa situação até não poder mais, alimentando muitas vezes o interesse das outras garotas por ele, ficando assim, estagnado.



Toya é um personagem fraco e enrola todas as garotas que gostam dele com sua amizade. Ao menos as personagens femininas possuem mais personalidade ao lutar por ele, mesmo sabendo que ele ama a Yuki. Outro ponto positivo são as músicas e os diálogos internos do Toya, que aparecem escritos na tela.

Enfim, “White Album” é um anime que tinha tudo pra ser bom, mas não foi, deixou a desejar no quesito personagens e até mesmo no enredo ao não explorar de maneira satisfatória o ambiente artístico e muito menos o próprio ambiente em que Toya vive. Tudo numa narrativa arrastada e sem criatividade, uma pena porque poderia ter sido bem melhor.

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Eu esperei, esperei e esperei para que estivesse devidamente legendada a segunda temporada para eu poder assistir, não queria passar por muita ansiedade, tendo que esperar lançar o próximo episódio! E devo dizer, estava certíssima, porque a segunda temporada de “Chihayafuru” é tão boa quanto a primeira, fazendo a gente assistir a tudo quase de uma vez!

O anime começa da mesma forma que terminou a primeira temporada: o clube de Karuta procurando novos membros, mas deve vez a beleza de Taichi ajuda de alguma forma e uma nova garota aparece na trama, pronta pra conquistar o rapaz e não se importando muito com Karuta. O clube também ganha um novo integrante que está ansioso para ganhar umas partidas e orgulhar seus irmãos!


Ayase continua querendo fazer com que todos se apaixonem por Karuta e sem enxergar um palmo diante do nariz, mas devo dizer que eu acho que essa segunda temporada explora bem mais a evolução dos personagens, principalmente o de Taichi, que inúmeras vezes rouba a cena.

O anime continua mostrando o jogo de Karuta de maneira poética, inclusive em alguns diálogos, mas quando começa a competição por equipe a coisa muda completamente e lá está novamente a tensão que só um jogo de Karuta pode demonstrar! Cada integrante do grupo com suas próprias preocupações, seus próprios desafios a serem superados e o gosto amargo de cada derrota estampado em cada um, assim como a felicidade em conquistar cada carta. Além disso, devo dizer que as partidas finais são de tirar o fôlego, principalmente quando você nem respira pra ver a jogada e parece uma piadinha pra quebrar o clima!


Quanto ao Arata, ele aparece mais nessa temporada e de certa forma tenta se aproximar de seus amigos. Também conhecemos mais um pouco da personalidade da Rainha e novos competidores de Karuta aparecem com histórias interessantes!

Eu realmente não entendo porque algumas pessoas acham o anime parado, eu quase morro de tensão em cada jogada, uma vez que “Chihayafuru” não é previsível e você nunca sabe quem vai ganhar as partidas! E é por isso mesmo um dos animes preferidos, fico agora torcendo por uma terceira temporada!


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Como estava morrendo de saudade da Nanami eu resolvi assistir ao OVA de “Kamisama Hajimemashita”, mesmo porque o mangá está parado no site espanhol que costumo ler, então a vontade de ver os personagens só aumentou nestes últimos dias!

Logo no inicio temos um breve resumo do anime, já que o OVA continua logo depois da cena do beijo do Tomoe em Nanami e mesmo sendo apenas um beijo para selar o acordo entre servo e Deusa, Nanami continua nas nuvens! Porém, como sempre, insegura! Depois de perceber que sempre deu muito trabalho para o Tomoe e que ele sempre faz as coisas por ela, Nanami tem a brilhante ideia de passar um dia em um hotel com águas termais com Tomoe, deixando o pobre Mizuki cuidando do templo. Lá, Nanami tenta a qualquer custo não dar trabalho ao Tomoe, para ele não se cansar muito dela. Bom, nem preciso dizer que isso não dá muito certo, né?


O OVA tem apenas um pouco mais de 28 minutos, infelizmente, pouco demais pra matar a saudade! Entretanto, ao menos foi bom pra dar boas risadas, porque o humor continua ótimo! E o Tomoe continua lindo e a Nanami continua uma fofa, sem sombras de dúvidas uma das minhas protagonistas preferidas, com seu modo ingênuo e engraçado!



Resumindo: O Ova não mostra novos elementos, apesar de deixar claro no final que algo maior está por aparecer!

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Eu não vi a versão antiga dos Gatchaman, então essa resenha não é comparativa! Analisei apenas a obra moderna desse grupo de heróis.

Eu confesso que no começo eu quase desisti e só não fiz isso por dois motivos: eu sempre tento terminar o que eu vejo e a direção do anime é muito boa, fazendo que os finais de cada episódio me deixassem curiosa para saber sobre o próximo!

Gatchaman Crowds é um anime que fala de um grupo de heróis, liderados por Paiman, que mais parece um ursinho Panda, que recebem instruções de JJ, um alienígena que mal se comunica com eles. O grupo tem a função de proteger a terra, mas tudo muda quando a novata Hajime aparece! Hajime é uma garota extremamente enérgica e feliz, que antes de lutar com qualquer um, tenta entender antes o motivo da luta e da violência. Tanto que no começo consegue transformar o primeiro inimigo em um ser super inocente.



O grupo ainda é composto por mais duas pessoas estranhas, OD , um alienígena que não pode se transformar em Gatchaman porque seu poder é muito forte e destruiria a terra e Utsutsu, uma garota que diz que está sempre triste, mas que possui poderes surpreendentes. Além disso, temos Jou, um humano que trabalha no departamento de segurança da prefeitura local e Sugane Tachibana, um senpai da escola da Hajime.

No decorrer do anime descobrimos Rui, um garoto super inteligente que criou o GALAX, uma espécie de programa que faz com que as pessoas se conheçam e se ajudem. Para isso, ele usa o poder dos Crowds, que são criaturas poderosas, criadas por um alienígena que tenta destruir a terra. 



Gatchaman é um anime de super heróis extremamente diferente dos demais, não só por ter uma protagonista que prefere conversar e não lutar, mas também porque Hajime não se preocupa em nenhum momento em esconder sua identidade, algo bastante incomum em heróis. Hajime é irritantemente feliz, mas está sempre disposta a ajudar os outros. Já Sugane é sério demais, o oposto de Hajime. Devo dizer que ter um líder covarde como Paiman me surpreendeu, além de não entender por que diabos o Rui se veste de mulher! Enfim, é um anime com no mínimo personagens interessantes! Não chega a ser um super anime, uma história inesquecível ou algo do tipo, mas tem um enredo bem atraente que pode agradar a alguns. Entretanto, já vou avisando que o final é daqueles que quando termina você se pergunta: que negócio foi esse?

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Quando eu assisti ao primeiro episódio de “Uchouten Kazoku” eu pensei em desistir, mas daí meu amigo Morimoto me disse que depois do quarto episódio o anime ficava muito bom, por isso resolvi arriscar e para falar bem a verdade, antes mesmo do quarto episódio eu já estava gostando da família de Guaxinim, ou melhor, Tanuki!

O protagonista da história é Yasaburo, um jovem Tanuki bastante despreocupado, mas o anime também mostra um pouco da história dos outros membros da família: Yaichirou, o irmão mais velho, Yajirou, que se transformou num sapo e não sabe mais como voltar a sua forma normal, Yashirou, o mais novo e mais fofo e por último a mãe, que tem o costume de se transformar em um homem que parece ser um príncipe. Aliás, falando em transformações, é extremamente estranho ver Yasaburo transformado em mulher, prefiro mil vezes quando ele se transforma em um garoto! Já o pai da família morreu de uma forma triste e ao mesmo tempo bizarra: virou nabe de um clube estranho, chamado sexta-feira, que come tanukis todo final de ano!



O anime nos mostra o cotidiano da família e suas relações pessoais, inclusive com os humanos, como no caso de Beten que é uma espécie de elo entre o mundo humanos, tengus e tanukis. Porém, o ser humano mais bizarro é o professor do Clube Sexta-feira que adora os tanukis e ainda assim quer comê-los, já que possui uma forte ligação com a comida, como se devorar uma espécie viva fosse uma homenagem a ela. Muito estranho!

Eu diria que é difícil definir o anime, ao mesmo tempo que “Uchouten Kazoku” tem momentos nonsense também tem momentos bonitos, emocionantes e tristes, principalmente a maneira como trata a morte. Chega a ser estranho como é narrado a morte do pai da família dos tanukis, pois é trágico, triste e ainda assim você consegue enxergar alguma beleza na história.



Além de ser uma bela história, os últimos episódios nos tiram o fôlego com tanta ação, chega quase a ser desesperador, inclusive! E é por tudo isso que amei o anime! E apesar de ter um final redondinho, quando acabou eu fiquei torcendo por uma segunda temporada!

Resumindo: Um excelente anime pra assistir, bastante diferente e original!

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Este é mais um post da tag “Chá com blog versão otaku”! Eu confesso que não queria falar desse anime, mas a democracia ainda reina no grupo e a maioria venceu, para o meu desgosto! Mas por que eu não queria falar de “Ano Hi Mita Hana no Namae wo Bokutachi wa Mada Shiranai”? Porque não gosto de falar sobre a morte e sabia que este seria um anime daqueles que sentiria vontade de chorar! No entanto, apesar de ter achado um anime bonito e triste, a vontade chorar não apareceu, somente no episódio final.

O anime conta a história de um grupo de amigos de infância que se separou depois da morte de Menma, uma das integrantes. O protagonista, Jintan, é o único que consegue ver o fantasma da moça e carrega um certo remorso sobre a morte de Menma, isso porque antes dela morrer ele mentiu ao ser pressionado quanto aos sentimentos dele por ela! Depois, ao poucos vamos descobrindo o que cada um sentia pela garotinha e os problemas que eles tiveram com a sua morte!



Menma diz que Jintan deve realizar um desejo dela e que talvez só assim pudesse alcançar o paraíso, mas Jintan não sabe qual é o desejo e acaba sendo ajudado pelos antigos amigos, assim, pouco a pouco o grupo vai enfrentado suas tristezas e remorsos em relação à morte da amiga. Eu diria que o grupo parece uma quadrilha amorosa, em que os pares nunca se encontram e apesar de algumas mágoas eles acabam se unindo novamente.

Eu acho que o lado positivo do anime é que os personagens de certa forma amadurecem e aprendem, mesmo depois de muito tempo, superar a morte de Menma. Além do fato do anime mostrar algumas referências do mundo Otaku como Pokemon e One Piece. Também devo admitir que gostei dos personagens, cada um bem diferente do outro. O ponto negativo é que a leveza do anime vai se perdendo aos poucos, se tornando mais denso e dramático à medida que a história é contada e eu preferia que continuasse leve. De todos, apesar de nunca mostrar, Poppo foi o mais afetado pela morte de Menma e é dele que senti mais pena, ao fazer sua confissão no episódio final. Episódio, inclusive, bastante emocionante! Outra coisa que não gostei foi que não ficamos sabemos sobre o desenlace amoroso de todos, embora seja cabível no anime, uma vez que mesmo seguindo em frente demoraria para cada um poder se apaixonar novamente.



Enfim, é difícil descrever minha opinião sobre este anime. A verdade é que não odiei, mas também não foi aquele espetáculo que muitos comentam! Eu realmente não gosto de comentar sobre a morte, dói e me deixa angustiada, então talvez por isso eu tenha visto o anime de modo a me distanciar dele, mas com toda certeza é um anime que comove, com uma excelente trilha sonora.

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Ultimamente ando tão atolada de animes pra ver que nessa semana tive que pedir ajuda ao meu amigo e companheiro da página Japanholic's, do facebook, Humberto (Kujo), para disponibilizar sua excelente resenha do anime Shinsekai Yori aqui no blog! Aproveitem a leitura!



O review abaixo foi escrito algum tempo depois de terminar o anime (uma semana), então talvez não seja o mais exato. Antes de mais nada, quero deixar clara uma coisa (e escreverei de maneira ácida mesmo, porque fico indignado com a situação): se você deixou de ver ou dropou o anime pelo simples fato de ter visto personagens homossexuais, você é um idiota.

Análise: O futuro não é algo totalmente high-tech e com máquinas fazendo tudo como todos acham que será. Em vez disso, a humanidade descobriu a habilidade da telecinésia, Cantus, e criou um mundo onde o espírito faz parte do ser. Lendas sobre criaturas estranhas são comuns no mundo todo, como Almas de Gato, Minoshiros Falsos e Bakenezumis. Shinsekai Yori conta a história de Akizuki Maria, Aonuma Shun, Asahina Satoru, Itou Mamoru e Watanabe Saki, que aos 12 anos, acabam encontrando várias dessas criaturas e se chocam ao descobrir que por trás da paz espiritual, reside uma história manchada de vermelho-sangue e um mundo que pode entrar em colapso a qualquer momento, por qualquer descuido.

História: Sem dúvida, o anime possui uma das histórias mais interessantes que já vi. A trama começa um pouco devagar, mas a partir do episódio 4, o suspense, os mistérios e o desenvolvimento, todos espetaculares, são responsáveis por manter você assistindo vários episódios seguidos, sem sequer considerar parar: no meu caso, um total de quinze episódios foram assistidos consecutivamente. Para alguém que costuma assistir três por dia, isso é incrível. Dou um realce especial para a palavra "suspense", porque ele foi bom ao ponto de tirar meu sono e de me fazer dar pausas entre os episódios para respirar fundo e aliviar o nervosismo. Jamais um anime ou qualquer obra tinha me deixado assim. Por fim, o questionamento que a história passa é interessante: até que ponto o ser humano pode "brincar de Deus"?



Arte: A arte no anime evita o uso de cores "brilhantes" e é bem adequada para o cenário. Tivesse ela cores mais vívidas, o anime perderia boa parte de sua atmosfera e seu suspense. Sem mais comentários aqui porque não houve nenhum destaque positivo nem negativo.

Personagens: Individualmente, Shinsekai não tem destaque nos personagens humanos. Squealer e Kiroumaru possuem os melhores desenvolvimentos individuais, pelo fato de não serem humanos e terem sua interação com os mesmos bem explorada. Para o restante do elenco, o desenvolvimento das relações entre os personagens é o que realmente chama a atenção e dá força a eles no gosto de quem está assistindo. Nisso, sobressai-se Akizuki Maria, que é de longe a melhor personagem do anime. Também destaco Asahina Tomiko, que possui um passado no mínimo interessante.


Trilha Sonora: A trilha sonora tem uma ótima qualidade e aplicação, principalmente para os eventos do segundo e último arco da história. Shinsekai tem a peculiar característica de não possuir temas de abertura, coisa que eu sequer tinha ouvido falar em algum anime com mais de 6 episódios. O primeiro tema de encerramento, "Wareta Ringo", é acima da média. "Yuki ni Saku Hana", em minha opinião, caiu bem como ending do terceiro arco, mas não do quarto. Algo similar ao estilo do Kalafina faria um excelente encerramento para esse arco.

Geral: Da primeira vez que eu ouvi falar de Shinsekai Yori, achei que ia gostar do anime, mas que não entraria no meu top 10 com facilidade. Do quinto episódio pra frente, porém, eu simplesmente não consegui parar de ver. Acordei cedo para maratonar o resto, fiquei chocado com as viradas de enredo, triste com o fim trágico de alguns personagens e pensativo sobre certas questões. Admito que sou muito bonzinho dando notas, usando 8,0 como média e adorando distribuir noves, mas isso não significa que muitos animes que eu assisto possuem um nível de excelência. Shinsekai Yori é, indiscutivelmente, uma obra-prima e empata com Code Geass: Hangyaku no Lelouch em primeiro lugar no ranking de melhores animes que eu já vi ou estou vendo.

Nota Final: 10/10.

Por fim, digo que eu mantinha Code Geass em primeiro lugar no meu top animes não por julgá-lo como "um anime insuperável", mas porque continuo vendo animes buscando algo tão bom quanto, ou até melhor. Shinsekai Yori foi o primeiro anime que me deu a certeza de que está nesse nível.

Até!

Humberto Mansur (Kujo Kazuya)




Como eu gosto de ver animes de comédia! E sem harém é melhor ainda! E começo a achar que o Karino Takatsu é meu autor preferido de comédias! Isso porque eu adorei “Working” e posso dizer o mesmo de “Servant x Service”

Lucy, Yutaka Hasebe e Saya Miyoshi, são três novos funcionários públicos que são bem recebidos no departamento. Cada um tem uma característica diferente: Lucy tem um nome enorme e escolheu trabalhar lá para impedir que outras crianças tenham o mesmo azar que o dela. Hasebe é um mulherengo preguiçoso e Miyoshi é uma moça que está trabalhando pela primeira vez, apesar de não ser tão jovem.

Miyoshi no começo é bem tímida e nunca consegue enfrentar os clientes, principalmente uma senhora que não para de falar da vida pessoal dela. Já Hasebe pega o email de todo mundo, mas nunca consegue o de Lucy, já que a garota não cai nas suas cantadas. No entanto, o rapaz é sempre gentil com ela e a ajuda sempre quando é necessário. É bastante engraçado ver Hasebe se envolver nos assuntos de Lucy de uma forma que mostra seus sinceros sentimentos.

O departamento também tem o chefe veterano, que apesar de simpático, não é tão eficiente, a funcionária temporária que sempre ajuda Lucy e o diretor que se usa um ursinho para se comunicar com seus subordinados. Aliás, os três acabam ganhando mais destaque ao longo da série.

A comédia é inteligentíssima e mostra a rotina dos funcionários públicos, o que a gente pode perceber, não é tão diferente do nosso, já que Hasebe é um funcionário bem vagabundo! Se bem que Lucy é super séria e todos de modo geral parecem ser bens gentis! O que a gente não pode dizer o mesmo do nosso serviço público! Outro ponto positivo do anime é que ao passar dos episódios vamos descobrindo mais sobre todos os personagens e seus segredos.

Eu acho que não dá pra comparar muito com “Working” por terem temas diferentes, mas existem muitas semelhanças como a comédia nonsense, mas devo dizer que o romance tem um tom mais maduro em “Servant x Service”, bem diferente de “Working”. 

Enfim, ótimo anime para se divertir com uma comédia boa e bem desenvolvida, pena que só teve 13 episódios!

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Eu comecei a ver “The Money of Soul and Possibility Control” quase como uma obrigação, já que os membros da página Japanholic's Hyperdimension terão que comentar sobre esse anime em um podcast. Confesso que não estava com muita vontade de ver e me senti muito confusa logo no primeiro episódio, mas o segundo foi bastante explicativo e o terceiro foi quando comecei a me empolgar um pouquinho mais.

Kimimaro é um rapaz que precisa trabalhar muito para conseguir dinheiro, isso porque o mundo está mergulhado em uma terrível crise financeira! Porém, um dia, uma pessoa muito estranha, Masakaki, aparece lhe oferecendo muito dinheiro e Kimimaro só precisa lutar com outras pessoas no Distrito Financeiro para conseguir uma boa quantia. Lá ele encontra outros na mesma situação e a cada negociação Kimimaro deve lutar usando sua propriedade, no caso dele uma menina chamada Msyu. Em troca Kimimaro dá seu futuro para essa organização misteriosa.



Kimimaro não quer lutar e foi praticamente obrigado a entrar no Distrito Financeiro, mas lá ele descobre mais sobre o passado de seu pai e sobre a própria organização que comanda o mundo! Inclusive, todos que entraram no Distrito Financeiro conseguem ver o dinheiro de lá, o dinheiro preto, Midas, que circula normalmente no mundo real, uma vez que outras pessoas não conseguem diferenciá-lo do dinheiro normal. 

É no Distrito Financeiro também que Kimimaro conhece Mikuni e sua organização estranha. Mikuni controla muito dinheiro no mundo real e tem um papel importante dentro do Distrito Financeiro, impedindo que a falência de alguns membros cause um grande impacto na economia, mas você fica pensando o tempo todo durante o anime se ele é uma pessoa confiável ou não. 



O que mais gostei no sentido estético é que o Distrito Financeiro parece um mundo surreal, uma espécie de sonho barroco e ao mesmo tempo um pesadelo sombrio. Gostei da relação da Msyu com o Kimimaro, mas detestei a forma como terminou o anime. Na verdade, eles até tentam explicar todo o enredo, tem até um final digamos conclusivo, mas fica muita coisa sem resposta, já que tudo termina de forma muito rápido. Por conta disso, considero “The Money of Soul and Possibility Control” um anime mediano que tem um bom enredo e justamente por isso que poderia ter sido um anime melhor desenvolvido.

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Puxa, fazia tempo que eu não via um anime de mais 13 episódios! Isso mesmo “Robotics;Notes” é um anime de 22 episódios e fala de ficção científica!

O protagonista é Kaito Yashio, um garoto que ama jogos de luta de robôs e que chega a ser um dos melhores no Japão. Kaito faz parte do clube de robótica de sua escola, assim como Akiho Senomiya. No entanto, o garoto não tem tanto interesse pelo clube como sua amiga que é completamente viciada em robôs! Depois surgem outros membros como o antissocial Subaru Hidaka, Junna Daitoku, que é neta do senhor que ajuda o clube de robótica e Frau Koujiro, uma Hikikomori tarada!



A princípio o anime parece contar apenas a história dos membros dos clubes e até mostra um torneio em que eles participam, mas o enredo não é tão simples assim. Akiho e Kaito sofreram um incidente estranho ainda quando pequenos, eles e várias crianças em um navio tiveram um desmaio coletivo e desde então às vezes Kaito sente o tempo desacelerar e Akiho sente o tempo acelerar. Isso é só o princípio, porque “Robotics;Notes” é realmente um anime de pura ficção científica, que envolve inclusive conspirações!

Quando Kaito acha Airi, aparentemente uma simples personagem que aparece em seu tablet, ele também descobre vários relatório que envolve o fim do mundo. Por conta disso, apesar do tom leve, aos poucos vamos descobrindo que o anime tem lá seus mistérios, inclusive conspiração com direito a rebeldia de robôs e tempestades solares! Por tudo isso, o suspense do anime pode surpreender os leitores menos desavisados, apesar de ter muitas cenas clichês como, por exemplo, o protagonista ter que salvar o mundo com um robô! No entanto, eu acho que para um simples clube de robótica, os membros do grupo passam por problemas bem sérios!



Destaque para Frau e seu modo engraçado de falar e ver as coisas, destque também para Misaki Senomiya, irmã de Akiho, que passa por um drama por todo o anime, mas só quase ao final descobrimos todos os detalhes!

Enfim, pra quem gosta de ficção científica, com boa dose de drama e humor, talvez goste de “Robotics; Notes”.

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